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Aprenda como fazer uma Análise Técnica sem histórico

Caso Real da XP


Fazer a análise técnica de um ativo existente onde temos um histórico de tempo considerável (de meses ou anos) da variação do seu preço é algo que é normal para um analista técnico. No entanto, conseguir fazer uma análise técnica de um ativo que inicia a sua estreia com a cotação no mercado, e ter apenas um dia como referência, é uma tarefa bastante mais difícil!


Por onde devemos começar?


1º Passo é o Preço, a análise técnica tem como base de estudo o histórico do preço de cotação registado: é este o fator diferenciador da análise técnica vs a análise fundamental. Desta forma, se tivermos apenas o preço de abertura no mercado, mesmo que seja apenas no primeiro dia, já temos um ponto de referência para podermos prosseguir.


2º Ponto que poderemos tomar em consideração é a cotação prevista para o preço de estreia no mercado: com esse preço poderemos ter uma referência a considerar na nossa análise técnica e fazer a sua relação com a cotação de estreia no mercado. Desta forma, já ficamos a saber se o mercado aceita pagar um valor acima do previsto ou se o mesmo ficou abaixo das expectativas iniciais. Assim, entende-se melhor se o trabalho comercial de divulgação e promoção do IPO (Oferta Pública Inicial) foi bem realizado pelas entidades envolvidas. 

É claro que esse é apenas um dos fatores a considerar, uma vez que a data do lançamento de um IPO também pode influenciar muito o preço inicial de cotação. Basta pensar no contexto em que se encontra o mercado onde esse IPO vai ter lugar, uma vez que o mesmo pode estar em uma forte tendência de queda ou pelo contrário em uma tendência de alta. Porém, além da tendência do mercado quando da sua data de lançamento, temos que ter também em consideração a disponibilidade ou apetência para o investimento por parte dos investidores. 

Se conseguirmos entender que existem momentos durante o ano em que os investidores têm menos disponibilidade de recursos financeiros ou tempo para poder analisar a possibilidade de investir, este é outro dos fatores a tomar em consideração para que um lançamento de um IPO possa ter maior ou menor sucesso.


3º Cotação do fecho no seu primeiro dia, mais uma vez estamos a tomar em consideração o preço do ativo, e com isso analisar 5 pontos de referência:


- Preço previsto para a cotação do ativo na estreia em bolsa

- Preço de abertura no primeiro dia de cotação no mercado

- Preço mínimo no primeiro dia

- Preço de máximo atingido no primeiro dia

- Preço de fecho no encerramento do primeiro dia de cotação


No caso de o fecho no seu primeiro dia ficar acima da abertura já temos como referência um primeiro movimento de alta, e se tomarmos também em consideração que o preço de cotação abriu acima da previsão de estreia e se não desceu de forma a ir visitar esse valor, está claro que o mercado aceitou pagar um valor acima do previsto e estamos em uma primeira tendência de alta.


4º Análise técnica do padrão do movimento realizado pelo ativo no seu primeiro dia de vida: agora vamos apenas olhar para o padrão de comportamento do ativo de forma a tentar identificar uma estrutura impulsiva ou de consolidação. Neste caso concreto facilmente conseguimos ver um ciclo motriz de ondas impulsivas, a formar uma tendência com um ciclo de 5 (1 2 3 4 5) ondas em tendência de alta e a formar um canal ascendente. E se considerarmos que a onda 5 de Elliott já possa estar terminada, poderemos ter um primeiro ponto de referência com uma possível correção ABC a caminho.


5º Ter bem claro que todos os itens referidos anteriormente em nada garantem que a cotação no segundo dia e seguintes obedeça a estes princípios: ter a mente aberta para aceitar que podemos estar errados e, em esse caso, tomar as devidas medidas de proteção com uma correta gestão do risco e do capital, que em esta situação de estreia em bolsa tem-se um fator de risco acrescido pela falta de histórico do preço. 

A técnica de dividir o investimento em fatias que possibilitem ter margem de risco muito reduzida e capital de reserva para realizar novas possíveis entradas, de forma a obter um melhor preço médio em caso de possível descida, é uma das estratégias a ter em consideração para um posicionamento de médio e longo prazo em caso de uma possível tendência de alta. 

Mas em caso de iniciar uma forte queda e poder formar uma tendência de baixa, temos que ter bem claro que a relação que existe com um determinado ativo é apenas de puro interesse, e se essa relação não está a resultar, o melhor a fazer é cada um seguir o seu caminho e terminar essa relação de forma a minimizar os danos com possíveis perdas financeiras. 

O fundamental é não permitir deixar traumas e efeitos psicológicos negativos que podem condicionar novos relacionamentos futuros.


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